quinta-feira, 15 de julho de 2010

O desejo de ser importante...

Pensando nas diversas situações que tenho presenciado nesses últimos dias uma delas me chamou à atenção de uma forma monstruosa: o desejo de ser importante bem enfatizado pelo filósofo da América John Dewey. Seja em casa, na rua, no trabalho (onde mais tenho visto isso acontecer), em qualquer lugar a questão do reconhecimento faz uma grande diferença na vida de qualquer pessoa. Muitos dizem que não almejam coisas grandiosas e que gostam de passar despercebidos por algumas coisas. Até que ponto isso é verdade? Seria humildade? Não consigo acreditar muito não, até mesmo porque o ser humano é dotado de vontades e desejos. Uma coisa muito interessante são as palavras do grande Sigmund Freud onde ele diz que tudo em você e em mim emana de dois motivos: a necessidade sexual e o desejo de ser grande. Vou descartar o primeiro motivo e me deter ao segundo “O desejo de ser grande”... Mmmm.. Quem não gosta se tornar grandioso e ser considerado muito importante em algum ambiente? A importância pode surgir de você mesmo, e a maneira de satisfazer o desejo de ser importante é infinita. Uma pessoa pode querer se sentir importante, então ela buscará meios para realizar isso, seja de positiva ou negativamente. Aqui vale uma ilustração >>> eu tenho a opção de satisfazer meu desejo de ser importante estudando muito e conseguir uma alta posição na sociedade (reconhecimento). Por outro lado ou noutra situação completamente diferente, eu faria um seqüestro a fim de aparecer e me sentir importante (acredite! Isso acontece). O desejo de se tornar importante está presente desde o surgimento da humanidade, e é esse desejo que fez o homem se desenvolver, o desejo de conquista, de ocupar um lugar na sociedade. Acredito que ser importante é também ser útil, e não simplesmente porque gostar da gente e nos encher de elogios. Tudo é uma questão de valorização. Elogio é bom? É. Ser reconhecido é bom? Também é. No entanto é preciso que sejamos honestos com nós mesmos, deixando de lado os elogios excessivos, as jogadas de confetes, as bajulações, ser verdadeiro e se sentir útil, pois todos nós fazemos diferença nesse universo, e muito mais na vida daqueles que fazem parte do “nosso mundo”.

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